sábado, 9 de julho de 2011

Assembleia Paroquial

Coordenadores das Comunidades reuniram-se para discutir as cinco urgências da missão para implementação das Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil ( DGAE ) 2011 - 2015

As Diretrizes são "rumos que indicam o caminho a seguir, abordando aspectos prioritários da ação evangelizadora, princípios norteadores e urgências irrenunciáveis".

Iluminadas pela Conferência de Aparecida, pelo Concílio Vaticano II e pela Carta Encíclica Verbum Domini, as Diretrizes apresentam os desafios da Ação Evangelizadora, seu ponto de partida, com suas urgências e pistas de ação.

As urgências:

          Primeira urgência: Igreja em estado permanente de missão. A Igreja nasce da missão e existe para a missão. "A Igreja no Brasil se empenhará em ser uma Igreja em permanente estado de missão, casa da iniciação à vida cristã, fonte da animação bíblica de toda a vida, comunidade de comunidades, a serviço da vida em todas as suas instâncias" .

          Segunda urgência: Igreja: casa da iniciação à vida cristã. O Documento de Aparecida apresentou tal desafio, fazendo com que o cristão possa ter uma adesão a Jesus Cristo, no seu seguimento, formação e participação da Comunidade e não apenas a busca para a realização ou recepção dos sacramentos, de forma especial batismo, eucaristia e crisma.

          Terceira urgência: Igreja: lugar de animação bíblica da vida e da pastoral. "Trata-se de redescobrir ainda mais que o contato profundo e vivencial com as Escrituras é condição indispensável para encontrar a pessoa e a mensagem de Jesus Cristo e aderir ao Reino de Deus. Deste modo, iniciação à vida cristã e Palavra de Deus estão intimamente ligadas. Uma não pode acontecer sem a outra, pois "ignorar as Escrituras é ignorar o próprio Cristo" (S. Jeronimo). Este é um tempo muito rico para que cada pessoa seja iniciada na contemplação da vida à luz da Palavra e no empenho para que ela seja efetivamente colocada em prática (Tg 1,22-25)".

          Quarta urgência: Igreja: comunidade de comunidades. Na sociedade em que vivemos firmam-se comunidades afetivas, ambientais e transterritoriais. Os desafios oriundos de um mundo plural, globalizado, urbanizado e individualista, geram anonimato e insegurança. "A dimensão comunitária é intrínseca ao mistério e à realidade da Igreja, que deve refletir a Santíssima Trindade" (DAp.304). Resgatar a importância da vida comunitária, pois nelas acontece o encontro pessoal com Jesus Cristo, tornando-se verdadeiramente eclesial. "A comunidade eclesial deve abrir-se para acolher dinamicamente os vários carismas, serviços e ministérios. De cada uma dessas comunidades, exige-se que sejam alicerçadas na Palavra de Deus, celebrem e vivam os sacramentos, manifestem seu compromisso evangelizador e missionário, principalmente com os afastados, sejam solidárias com os mais pobres".

          Quinta urgência: Igreja a serviço da vida plena para todos. "A Igreja no Brasil sabe que "nossos povos não querem andar pelas sombras da morte. Têm sede de vida e felicidade em Cristo". Por isso, proclama com vigor que "as condições de vida de muitos abandonados, excluídos e ignorados em sua miséria e dor, contradizem o projeto do Pai e desafiam os discípulos missionários a maior compromisso a favor da cultura da vida. Ao longo de uma história de solidariedade e compromisso com as incontáveis vítimas das inúmeras formas de destruição da vida, a Igreja se reconhece servidora do Deus da Vida. A nova época que, pela graça deste mesmo Deus, haverá de surgir, precisa ser marcada pelo amor e valorização da vida, em todas as suas dimensões. A omissão diante de tal desafio será cobrada por Deus e pela história futura".

Tais urgências devem ser supridas a partir de pistas de ação que serão vividas e concretizadas a partir da realidade de cada comunidade diocesana.






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